quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Depoimento de uma participante

Bem, desde o início foi especial. O carinho e a vontade de que essa viagem se tornasse perfeita; para começar um brinde de cerveja, as brincadeiras para unir e descontrair o pessoal como: passar as cadeiras para frente, mímica, grito de guerra dos “A gente” e “Astronautas”, pular o grupo todo por cima de uma corda, discussões sobre o judaísmo, palestras, taglitíadas e muitas outras atividades de integração.

Finalmente depois de muitas expectativas, ansiedade e alguns temores devido à guerra, chegou o grande dia, onde nossos sonhos se tornariam realidade e poderíamos concretizar tudo que aprendemos não só na escola judaica, mas também com as tradições de nossos familiares.

Mesmo com mudança de fuso horário, viagem cansativa, reconhecimento de mala (sem entender nada do eles estavam falando) e o contato com frio, chegamos com nossos novos cachecóis em Tel Aviv.

A partir de então começou a maratona: shoppings, museus, praça Yitzhak Rabin , e a contagem regressiva para o nosso tão esperado Ano Novo com direito a Champanhe e muita diversão .

A ressaca foi grande, mas, curada no caminho à Jerusalém onde tivemos momento de muita emoção no Kotel que culminou no Bar Mitzvah do Natan. Depois conhecemos pessoas que foram muito especiais, os nossos soldado, onde podemos conhecer mais a sua cultura e suas experiências no exército.

Outro momento muito importante que aconteceu foi o Bat Mitzvah de algumas meninas, no qual assumiram um compromisso diante a religião, que ficará marcado pelo resto de nossas vidas.

Depois de muitas emoções, estava na hora de uma boa aventura; então nada melhor do que andar de camelo, de burro, fogueira na tenda beduína, jogo do beijo, e claro a tão esperada Massada e depois para relaxar nada como boiar no Mar Morto; já que o mergulho não é bem indicado.

Mas nossas aventuras e emoções não pararam por aí. Tivemos pouco tempo para descansar no Kibutz e fomos recepcionados por um animado show, onde pudemos cantar e dançar mais uma vez a música que adoramos e que com certeza marcou a nossa viagem.
Também tivemos visitas às colinas de Golan, conhecemos as fronteiras de nosso país e depois fizemos um passeio muito maneiro de jipe com direito a pôr do sol e muitas fotos, e para fechar mais um dia perfeito nada melhor do que relaxar nas águas termais e jantar em um ótimo restaurante com pizza, peixe, macarrão e claro como não poderia faltar Humus.

Depois fomos ao Mar Mediterrâneo, tivemos um delicioso almoço com os Drusos e conhecemos Haifa !!!

Hoje a viagem não poderia ser diferente foi intensa, divertida e muito educativa. Tenho certeza de que todos adoraram e vão sentir muitas saudades, pois a semente do Taglit e do Estado Judaico será cultivado por todos nós para o resto de nossas vidas.
Como toda essa maratona deu mais do que certo, não poderíamos deixar de agradecer :
A Márcia, que sempre lutou para que conseguíssemos chegar até aqui e vivêssemos essa incrível experiência.
A toda equipe do Hillel que sempre foram muito atenciosos com todos nós.
Ao Menashe que nos ensinou muito mais do que a história de cada lugar, ele nos passou a cultura e a difícil realidade do país.
Ao Tom nosso amigo 41 que foi se soltando com o ritmo brasileiro e sempre se dedicou ao máximo na nossa segurança.
A Yafit que se dedicou intensamente para que tudo ocorresse nas horas certas, para que não perdêssemos nada do programa.
A todos amigos do grupo que estavam sempre presente para ajudar uns aos outros agindo sempre como grupo, porque em grupo vocês sabem ... é tudo muito melhor!!!
Ao nosso Madrich Bruno Maier que sempre foi atencioso e divertido em todas as horas, as vezes com seus fax desnecessários, mas sempre fazendo os momentos serem mais descontraídos .
A nossa querida Madrichá Flávia que com sua doçura, atenção carinho e conversas muitas vezes fez o papel de nossas próprias mães; mães essas que cuidam, brigam, apóiam, aconselham, escutam, nos tornando pessoas melhores.

Agradecemos a todos por terem transformado essa viagem em muito mais do que um carimbo no passaporte, mas sim um carimbo nas nossas almas.
A todos vocês um grande beijo , Toda Raba !

Mioara Moritz (chanichá grupo 1, dezembro 08, inverno)